Um poema digno de desprezo

Um poema digno de desprezo

Todos, por favor,

um brinde:

o pior de mim,

à insignificância!

O pior de mim,

isto ninguém quer roubar!

O que de mais original eu fiz,

às traças e aos vermes irei deixar!

O cotidiano...

pensado e repensado,

irreflexo e apaixonado,

converte-se num bueiro,

direto ao inferno.

Se soubesse que seria assim,

deixaria de implicância:

roubaria mais de mim e seria,

princípio por princípio,

absolvido pela insignificância!

Adriano Dal Molin
Enviado por Adriano Dal Molin em 27/12/2007
Código do texto: T793238
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