Imperfeição

A simetria disforme dos objetos quebrados

Escondem-se sobre seus flagelos inconstantes

Sobre os fraquementos desfecham-se as sombras

Agora é tarde estamos quase sem formas...

Disformes a sentimentos em nossa consciência

Nossos corpos já não brilham mas como ontem

Em um segundo vemos a maestria imperfeita do sonho

Estamos incoerentes em desejos mas íntimos.

O fino frio da navalha humana que tudo cega

Sobre nossos olhos o desfeche do quase tudo

Cortando o espírito fraco dos tolos

Tudo calculado sobre nossas almas gêmeas.

Nada tem sentido próprio está tudo esquecido

A simetria disforme, fraquementada de sentimentos

O flagelo humano de tudo que o cerca... Um olhar

Tudo se agita, modifica nada é perfeito.