O QUARTO AZUL

De repente me dizias
como fosse algum segredo:
Vem amor! Não tenhas medo,
não te escondas envergonhado.
O amor exige, obriga,
à liberdade dos atos,
não há regras estatuídas,
não há limites marcados.
E no quarto azul,
quase nú,
despidos na cama desfeita,
o amor era o meu guia
que, veloz, me conduzia
por entre trilhas estreitas
e montanhas marchetadas.

No quarto azul só nós dois.
Nós dois sozinhos...
mais nada.

 

 

#M#