É PELA VIDA

É PELA VIDA

O voo é uma manhã,

Estabilizada pelo vestir.

O trabalho tece,

As maneiras baixas,

Definidas pelas danças.

O tudo generaliza,

A honra dos períodos.

Os artifícios dos vínculos,

Repousam na materialidade,

Das grandezas que dóem pelos olhares.

As acusações duras,

Enfeitam instintos.

Os restos trituram as organizações,

Das mesmices às vezes,

Vistas pelos desenhos mostrados com graça.

O modelo dos modos internos,

Fica deformado,

Ante as curiosidades das verificações.

O parecer apetitoso extermina,

Os números dos alimentos.

As transformações confortam,

Os desejos dos jogos em convívio.

O onde viril das idas,

Dá displicências,

Às mordidas simultâneas.

As observações do ter ao amor,

Umidificam as negações.

O apenas psicanalítico,

Não sabe das adversidades pessoais.

As contínuas digressões topográficas possuem,

Agitações funcionais.

As degradações das manias,

Irritam comparações.

Os livros poéticos dos perfis,

Cobrem o zangar dos meios.

Atônita e longínqua,

A eternidade supõe,

O já perdido na verdade das imagens.

O tornar obsoleto do agora,

Simplifica passagens.

O papel escreve,

A paz relativa aos apoios.

O talvez e o quando colorem,

O perfume temporal das demasias.

Os embalos olfativos,

Devem à bondade,

A leitura das coisas súbitas.

A importância da vida coletiva,

Ausenta motivos.

A repentina tolerância,

Despreza o respeito.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 04/12/2023
Código do texto: T7946600
Classificação de conteúdo: seguro