NÓS
Nós somos fogo, volúpia
Somos o sangue derramado
Pelo chão do Recife
Nós somos o desconhecido
Batendo na porta das pessoas
Para que elas acreditem
Nas palavras e na loucura
De se ter fé em alguma coisa
Quando passamos as noites em claro
Esperando que um grito consciente
Nasça com a manhã.