O puteiro
A porta
Do puteiro
Fica aberta o dia inteiro
E ninguém,se importa
Todo dia
Entra alguém
Carregando consigo um vintém
Para sua alegria
No bordel
Não adianta
Ninguém,se espanta
Porque,todo mundo,lá se sente no céu
Com os lábios de mel
Das putas que fazem putaria
Que alegram a freguesia
Naquele bordel
Algumas prostitutas
Que são meretrizes
Tão lindas quanto atrizes
Outras que são astutas
Os clientes
Pagam para transar
E quando,mal param para respirar
Acaba o programa e eles saem cientes
Que o tempo já acabou
E o prazer que parece eterno
Acabou com um simples beijo terno
Na boca que se findou
E logo,a meretriz pensou
Mais um cliente
Que ora contente ou ora descontente
Ela deixou
Mas que um dinheiro
Depois de ter transado
E cansado
O dia inteiro
Naquele puteiro
Que fica com a porta
Escancarada e ninguém,se importa
O dia inteiro
Só para que possa entrar
A clientela
Para tirar de uma puta uma casquinha dela
Para no fim a transa,logo,acabar.
Autor: Wilhans Lima Mickosz