Metamorfoseando

Às vezes olho pra mim

e me descubro:

e vejo que não sou ninguém

ou sou todo mundo.

Às vezes o meu eu

é agitação;

outras vezes calmaria

e mansidão.

Às vezes o meu eu

empodera;

outras vezes

se desespera.

Às vezes o meu eu

dança e canta;

outras vezes

se acanha.

Às vezes sou

permanente;

outras vezes

mudo de repente.

Às vezes sou

poesia;

outras vezes

canção sem melodia.

Sou metamorfose,

mudando-me constantemente.

Somente o amor que por ti sinto

não muda;

amar-te-ei eternamente.

Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa)
Enviado por Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa) em 14/12/2023
Código do texto: T7953897
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.