Negritude

Negro na senzala

Mostrou o seu valor

Capoeira, nós dançava

Aliviando nossa dor.

Às terras do Brasil

Trouxemos nossa cultura

O turbante, o colorido

Culinária e a pintura.

Num ato de resistência

Nós tocava o tambor

Sagrado é nossa essência

Selvagem é teu rancor.

Rancor que nos maltrata

E trata com preconceito

Acha feio nossa marca

Feio mesmo é teu desprezo.

Mas sou Zumbi de Palmares

Nesta luta sou Dandara

Ser negro é minha identidade

E nossa história ninguém apaga!

Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa)
Enviado por Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa) em 14/12/2023
Código do texto: T7953906
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