DESESPERO

 

Como, agora, é que eu vivo?

Me diz, me diz,

sou uma pobre infeliz,

pois me falta o incentivo.

Só porque te foste embora,

meu coração sofre, chora,

já não tem mais alegria.

A alegria se perdeu

assim, também, como eu,

escuro e triste é meu dia.

Eras tudo que eu tinha

e, agora, estou sozinha.

Vem, ó vem, tu és o bem

que busquei a vida inteira,

a ânsia final, derradeira...

Que o Senhor te abençoe,

os teus pecados perdoe,

como eu, aqui, o faço.

Para ti o meu abraço.

 

 

#Memorial Recantista#