Desculpe-me
Desculpe-me
Foi como sonho que não se entende.
Enganamos todo pensar
só para nos encontrarmos.
O que é isso dentro dos nossos olhos,
esse brilho parece luz.
Vem o amor como um pássaro,
voando delírios em redemoinho,
lambe os cabelos da sua nuca com as estrelas
e se mistura em seu cheiro e o movimento
das nossas bocas,
suave querer.
E como num sonho,
você vai ficando distante, não consigo
mais suas mãos.
E este maldito ódio que me possui
Por eu possuir...
Já se torna beneficência seus beijos.
Por que não me insultas?
Não haverá culpa.
Ou não sei.
Se pudesse me apagar como uma vela
e me acender em outras primaveras,
ou verídico não fui.
Sua pele se regenerou do meu gosto,
assim mais te sonho ainda.
Foi só um vento...