NADA MURMURADO

NADA MURMURADO

O nada estabiliza o ocultar,

Do poder visual,

Sonhado pelas travessias do possuir.

A nudez física dos leitos,

Apoia as cenas do amor.

As distorções dos suspiros,

Pensam nas individualidades,

Que há no vazio,

Escondido pelas adversidades pessoais.

As profundidades do inconsciente,

São solitárias no habitar,

Dos sussurros lamentados pelas penumbras noturnas.

No silêncio da dor,

A saudade íntima escorre,

Pelas lágrimas dos olhares simultâneos.

O molhar visitante da delicadeza,

Ofusca os brilhos dos sorrisos,

Murmurados em comunicação com o pranto

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 04/01/2024
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