És...

 

Contemplo os outeiros interiores.

Territórios que mantenho

segredados e selvagens,

bem guardados, em meus pra dentro.

 

Antevejo o cais em minhas margens inexplicáveis.

Aquelas que me adornam

as águas do espírito

e mantém em pétalas secas,

escondidos das marés do tempo,

sentimentos, vivências e percepções.

 

Também já fui ceifadora de vazios

ou caçadora de dúvidas...

 

Vivi dessa saga impetuosa

de penumbras e escuridão...

Hoje busco a Luz, vivo em seu encalço...

 

Preciso dela pro respirar de vida

da alma em ebulição...

 

Me espere: te espero

És o Amor que habita

o Santuário do meu Coração