Noite escura.

As horas são estradas no tempo

Para chegar não sei aonde

Talvez em uma noite com velas e pianos, enquanto o mundo estremece

E ninguém olha para as lágrimas da criança

Suja de sangue e com as mãos vazias

Não, não vai te oferecer nada.

Elas devem me jogar para o esquecimento dos segundos que passaram

Eu e você

Estrelas explodindo sob o sol oculto na galáxia.

E o cientista se esforça em formular suas hipóteses

Pensa em beber duas garrafas de vodca , mas tem o mundo para salvar

Eu ou os assassinos da rua?

Eu ou as lindas moças que conquistam os homens com os cigarros em mão?

Eu ou os belos felinos que acariciam o rosto peludo do outro?

Não há o que pensar, salve o mundo

Salve este poema

Salve a poesia dos destroços.

Gabriel Régis feijão
Enviado por Gabriel Régis feijão em 13/01/2024
Código do texto: T7975884
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