Mórbido

Diante de tuas leis soberbas,

Ativando tudo o que é incerto

Aparente àqueles que te conhece a fio.

Diante de tua ignorância estranha,

Pretenciando fatos evasivos

Que é certo não vir.

O corpo estragado que carrego

É parte apenas de todo um povo que viveu

Acreditando em falsas promessas.

Pois, eu queria saber, por que estou aqui?

Pois, eu queria entender, o que Gessinger se tornou?

Pois, tua mente, eu sei, de algum modo se chocou

Com o passado incerto, que desapareceu;

E na estrada, a única rosa morreu...

Mórbido... tudo está mórbido,

Ao som de tuas palavras que só encontram um final feliz.

Mórbido... tudo parece mórbido,

Eu sei que nunca saberei onde estará o fim...

Enquanto falo, você está dormindo,

Sonhando com o céu, tal como deveria ser,

Mas esse céu é meu também,

Céu mórbido... parece que vejo,

Tal como deveria ser...

Rodrigo Lamore
Enviado por Rodrigo Lamore em 08/02/2024
Código do texto: T7994691
Classificação de conteúdo: seguro