MORTE E SAUDADE

Estamos todos condenados

a morrer de saudades.

Não importa se dos outros,

de um tempo, um lugar,

ou, simplesmente,

de nós mesmos.

Morreremos incompletos,

exilados e saudosos

de algum idealizado passado.

Morremos enterrados

em nossa auto consciência,

adivinhando ausências,

reinventando lutos e perdas,

enquanto o tempo nos mata.