Serafina

Quando a vida termina

Ou traz um beco em cada esquina

Chamo-te, Serafina

Traga-me um trago

ou um trasgo de lua

Para que a vida se refine

Ou sequem as barragens

do fio de água que alimenta

a seiva dos meus rios e cascatas

Faz-me teu servo gentil

Pra que o tempo recomece

a contar longe de tudo que se finda

Serafina

Caroline Schneider
Enviado por Caroline Schneider em 02/01/2008
Código do texto: T800312