Água de València

Como a cada molécula viva

Como o amanhecer

O metrô segue esculpindo paisagens,

nos laranjais ao escurecer.

Não é o expresso do oriente, não é latente, é devagar...

Como os fogos no itenso espaço, tempo...

És país, és rio

Um flor nascente no Túria

Com a intensidade de exalar

Tua existência não é morna,

é "fallas", é quartzo, é orla

Como as portas que protegem

Como as torres que regem

És um observatório a respirar

É chegada a hora do meu desancorar,

do teu cais plantado em mim ecoar

expressando em pulsas vivências:

- Oh València, minha flor em néctar, Valência!

"Hasta luego", iremos nos reencontrar!