Baco

O vinho ainda está na mesa.

Com bêbados pendurado em suas quinas

E moças penduradas em suas cadeiras.

A uma meia luz que incendeia

Deixa todo e qualquer canto

Meio claro e meio escuro

Faz sombra aos copos sujos

Do rubro gotejar que corre

Nas veias, sorrisos e ladeiras.

Os banhos de chuva e luxúria

Se espalham na penumbra

E na nevoa alcoólica.

Escondido na sombra, um

Antropomofismo circula

A noite que já chega ao fim.

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 11/03/2024
Reeditado em 11/03/2024
Código do texto: T8017133
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