MUTUAMENTE
Detenho cá, lápis de cor e giz de cera
Papel Canson e plumbagina cinzenta
Mais o poeta sem versos e a labareda
Acendidos lá nos intestinos da cabeça
A engenharia que se encaixa na paleta
Da camuflagem violeta gris do fonema
E a sombra metileno sob a cantoneira
Da folha densa do tom que vira poema.