O ADEUS

O ADEUS

Apanhaste-me numa lixeira de abandonos,

Eliminaste a dor, me deste amor e foste além,

Mostraste-me a magia, de na vida ter alguém...

Edificamos nosso reino e fomos soberanos...

Nasceram planos onde o sonho permitia...

Fizemos juras e traçamos nosso futuro...

Transformamos o nada em algo seguro...

Esteve tudo certo, só faltou marcar o dia.

Cada instante que lutamos lado a lado,

Eternizava-se com a força desse amor...

Mas percebo que mesmo sem rancor,

Tens que partir e eu fico transtornado...

Os juramentos que fizemos em soluços...

As promessas que ditaste ao meu ouvido...

Não poderia ser dessa forma esquecido...

Fomos heróis dessa batalha sem recursos...

Nosso jardim, hoje é lindo como as rosas,

Que as plantamos e regamos com alegria...

Se a felicidade não bate a porta todo dia,

Não vamos deixar que a nossa vá embora...

Tenhas certeza que a vida sobre a terra,

Só tem sentido se eu puder está contigo...

Tua alma, e teu amor ficarão comigo,

Ao me deixares, partirás só em matéria,

Serás uma palha que levada pelo vento,

Tal qual me deixas, vagarás sem rumo...

Terás na mente a lembrança que assumo,

Como a mais linda das fontes de alento...

Não importa que caminhos sejam os teus...

Nem as paixões que venhamos a viver...

A minha alma estará sempre com você,

Em detrimento do destino e desse adeus...

(Poema extraído do livro POETA CRÔNICA & VERSO de Jacó Filho)

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 04/01/2008
Código do texto: T802626
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.