RAPSÓDIA DO AMOR EXTINTO
Por quem sua covardia ergueu o silêncio,
desfalo cada sombra de mim distante,
que ousando se perceber resposta à dúvida,
se viu um dia retórica do tempo perdido.
Passada a tolice do deslumbramento,
por um fantasma atado à própria fraqueza,
revela-se a face pedante da sonolência,
a excrecência tola do cronista comum.