Assim é o seu coração...

Numa noite chuvosa, enquanto eu vagava,

Pelos campos secretos, uma casa estreita avistei.

Curioso, à porta bati, mas só silêncio,

Inquietante, ninguém respondia.

Uma luz solitária, pelas sombras, chamava,

Abri a porta, hesitei, não ultrapassei o limite.

Três vãos, espaço modesto, mas acolhedor,

Calor que parecia que o ambiente me abraçava.

Horas depois, a dona da casa surgiu,

Permissão para entrar, ela então me deu.

Na conversa, uma oferta inesperada,

Ficar quanto tempo precisasse, ela ofereceu.

Sem rumo, grato, aceitei a hospitalidade,

Naquela casa pequena, encontrei amor e serenidade.

( Dedicado ao meu amor sem nome, rosto ou passado)