SOU MEU PRÓPRIO INIMIGO
Estou subindo escadas e abismos
Perdido neste vendaval de meu peito
Saio por sentidos distantes e sonhos de minha alma sedenta de horizontes
Sou um pássaro cativo em gaiolas que fiz
Sou um sonho de liberdade
Sou o que voa sem direções
Tenho farpas na alma e uma navalha que me corta peito à dentro
Trago planos rasgados nas guerras que fiz
Sou meu próprio inimigo clamando cleméncias
Sou um fragmento do caos
Sou uma casa construída sem muros
Faço das horas minha morada e do eterno, faço uma vida colorida em meus pensamentos