Sinfonia da Serenidade

Olhei na frente da areia, tão pálida

Tirei minhas sandálias cor de prata

Deixei os pontos desnecessários, atitude

Só barulhos que perturbam a solitude.

E assim o vento flui em meu retorno

No sorriso a palavra com um contorno

Olhei a cerejeira e a brisa passando

E fui levada ao meu santuário versando.

As areias são sutis como a brisa, breves

As dunas são perfeitas e leves

Colorindo o dia as pétalas brejeiras

Perfumam a alma as flores da cerejeira.

Estando com sentimentos serenos

A leveza se instala na alma com um aceno

A sabedoria chega com suas vestes divinas

Culmina a paz com o perfume que fascina.