Pelo meu ódio: Ode à liberdade de expressão

Em meus mais abissais pensamentos

Repulsivos e entranhados na garganta

Sem nenhuma lei que nos garanta

Cometer crimes de ódio a todo momento

Oh! Liberdade de expressão surrupiada

O que será de nós ante esta ditadura

Que venha o bilionário e sua usura

Mostrar que nossas leis são piadas

Pelo meu ódio e pelo meu moralismo

Pela possibilidade de achincalhar e humilhar

Pelo direito de crimes exaltar

Precisamos de um Brasil paralelo ao realismo

Unam-se patriotas abilolados

Elevem seus celulares e louvem pneus

O X desta equação não é um deus

Mas um aliciador de alienados

Quem diria, não é irrestrita a liberdade

Para expressar-se em parâmetros legais

Sob a constituição, em linhas gerais

Não podem se valer da imoralidade