Somos tantos, somos Santos
Querendo dizer o que se disse,
Falar o que não se falou...
Percebe-se a mesmice,
De tentar ser quem não sou...
Insistente com o sol, a queimar,
Que aquece os nossos dias...
Vou falando sem parar,
Dos Josés e de Marias...
Vou tentando contornar,
O que antes não sabia...
Vou tentando equilibrar,
Os pesos que nem queria...
São pessoas certamente,
Valem muito, valem pouco...
Raras como todo tipo de gente...
Valem muito e não sabem o que vale o louco...
São grandes, são pequenos,
Sempre sabem onde cabem...
Não sabem ser amenos,
Não sabem o que sabem...
Não sabem onde estão,
São pessoas, procurando se conhecer...
São Marias, São Josés, São João
São santos, são tantos que chegam a se perder...
Sobre ele, sei que é grande e poderoso,
Sei muito sem ao menos conhecer...
Bonito, inteligente, onipotente e talentoso,
O único que detém o poder...