A Tela da Lousa da Vida

Quem disse que todos os pesos e medidas

começam com "zero"?

E que "b" é a saída desejada e "d" a alcançada?

Quem delimita se o erro é aceitável ou não?

Se troco o "zero" pelo "um?", tenho outra saída?

Ou será outra medida?

Onde nisso tudo se encaixa

o nosso cálculo da vida?

 

Faço um resumo.

Teço uma rede neural do erro.

O sábio me disse que é o erro

que garante que o cálculo tá certo.

Então... o erro é poético, concluo.

Oiê!!! Você não nega o erro!

Não negar o erro é paradoxal!

 

Mas... e o que fazer

depois da análise do sentimento?

Há ou não há possibilidades de ajustes?

Preciso monitorar as retas que trilhei?

Incrementar mais peso em minhas indagações?

Acrescentar meus cálculos com a saída "zero" errada?

 

Subtraio... Multiplico...

E não consigo ver

os sinais de entrada relativa

ao caminho trilhado...

 

Ah!!! Mas e se tudo der errado?

Subtraio do peso das perguntas

os sinais de entrada relativa a elas...

Fecho a soma, a conta...

Passo a régua...

Recolho a tela na lousa da vida!