Para todo papel:

caneta BIC,

azul ou preta...

 

Para todo cordel,

um Sertão

e um sertanejo.

 

Para cada olhar:

um firmamento.

 

Para cada faminto:

Doce de caju e também,

um prato feito.

 

Tudo que se foi

retorna, mas não volta...

tudo que lhe dói: memória.

 

Tudo que já foi derrota…

Tudo que já vêm: Vitória.

 

Quem cria, constrói...

e é Extraordinário,

um espetáculo...

 

Pois que o

TUDO é absurdo...

e cada grão:

 

É absoluto.

 

Henrique Britto
Enviado por Henrique Britto em 23/05/2024
Reeditado em 23/05/2024
Código do texto: T8069718
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