Elixir da Vida

Quão remota dúvida

Posto calada, fez-se certa

Amofinada em branco, pálido semblante

Em boca petrificada, diziam os vítreos olhos, agonia

Perfeita estátua, conduzida por mãos de escultor prudente

Cujo fio do coração reluta religar à mente previsão da luta

Entre o sim e o não

Da carne à pele a emoção da alma

Sofre o abuso da dicotomia da humanidade que semeia vento

Reluta a forma bebericar o elixir da vida

Respirar o feito,

sentir na alma emoções febris de amor e ódio a conduzir conduta

Mas breve a vida...

E com ela o dom de se ter levado com tudo e consigo,

No olhar o tempo e a história única da odisséia viva

Caroline Schneider
Enviado por Caroline Schneider em 09/01/2008
Reeditado em 09/01/2008
Código do texto: T809363