Nada é por acaso

Se o sol a planta resseca,
O suave orvalho vem molhar.
Se a tempestade à noite tudo agita,
Vem a manhã para acalmar.
Têm-se a densa escuridão,
No outro dia vem à luz solar.
Se o desespero te transtorna,
Tudo irá depois se aquietar.
Se uma lágrima desce em teu rosto,
A alegria depressa vai secar.
Perdeu-se teu amor profundo,
Com certeza não veio pra ficar,
Outra mão irá te acariciar.
Nada é por acaso
Algo te espera em algum lugar
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 12/01/2008
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