Das Palavras

De sorte que se as encontro e as liberto
Fica presumido um mundo em descoberto.
Eu, vigia de portas ocultas,
Trazendo em poder meus anelos, as chaves...
Seus elos
Elas me olham, me esperam, eu que as namoro,
Que simplesmente me entrego.
Palavras refugiadas na noite,
Amontoadas no dicionário da vida,
Aguardo a hora que façam-se unidas
E atirem-se, irreverentes, à alma vazia...
Refeitas, perfeitas, eleitas
Restaurando-me em poesia