" Juventude "

Ah! Não maldigas aquela fronte erguida

E o peito ardente a suspirar de amor!

É uma juventude alegre e escandalosa,

Arrebentando em luz e se tornando flor!

Deixar que ela assim persista,

È planejar na terra uma esperança;

Mover-se em sonhos relembrados

Com doce humildade de criança.

Acaso invejarias,

Mais uma primavera explodindo?

O sonho se abastecendo em vida,

Aquilo que é quimera, indo e vindo?

Ah! Não maldigas aquele olhar reinante,

Que faz a tarde assim tão colorida!

Ou eu direi que esta amargura,

É tua mocidade recolhida!