O SILÊNCIO DO TROVÃO

CABRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

E todos viraram estátuas

Com o pescoço encolhido e os ombros erguidos

Ninguém respirava

E o mundo perdeu o fôlego em meio ao trovão colossal

O medo era inevitável

Mas o silêncio que veio logo depois

Era a certeza de que tudo...

felizmente, continuaria bem

Um silêncio de contentamento, quase religioso

Até que um idiota quebrou-o, dizendo:

-Esse foi perto, heim?!

Dando uma risadinha sem graça em seguida

{-devia ter caido na sua cabeça, panaca!}

Pensou a senhora ao lado

[rh.19.01.08.17:26]

Ricardo Henrique
Enviado por Ricardo Henrique em 19/01/2008
Reeditado em 25/01/2008
Código do texto: T824337