CORVOS NA COVA
CORVOS NA COVA
Trajando uma bela mortalha
Escondendo na pele os cortes da navalha
Sua boca pingando veneno
Seus pulsos, cortados pelo ódio.
Olhos vermelhos, anunciando o perigo.
Á vida contada por minutos
Existência de insultos
Vulnerável vulto
Faca afiada cortando a face
Corvos voando sobre a cova
Condenado sem provas
Julgado por uma puta injusta
Gritos ouço gritos, um ser aflito.
Maldito, quem o chama?
Porque te abandonam?
És tu, o prato cuspido pela morte.
Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados ao autor