MÃO SOBRE O OMBRO

Quantos dias e noites rogou a Deus,

Que lhe enviasse um homem,

Bom, protetor,

Que lhe desse filhos.

Sucedeu então um dia.

De fato aconteceu:

Foi pedida em casamento.

Mas ele era diferente.

Com uma frieza esquisita,

Comportava-se aquele homem.

Apesar de ser decente,

Ignorava como marido portar-se.

Fiel demonstrava ser,

Porém não compreendia,

Os gostos, as necessidades

Da fiel companheira.

Passaram-se os anos

De lidas normais do casail.

Ela muito dedicada

Aos filhos e ao companheiro.

Trabalhando fora os dois,

Não notaram que algo,

Entre eles não existia:

O amor e a proteção.

Filhos cescidos, casados,

Chegando os primeiros netos,

Passou ela a sentir,

A falta de uma mão sobre o ombro.

Nunca em tantos anos,

Dessa convivência insana,

Esse indivíduo realizou

Esse gesto protetor.

Toda mulher necessita

Um homem que a proteja.

Sentia tristeza imensa ao observar

Que outros homens as parceiras enlaçavam.

Nunca pensou que um dia

Uma mão protetora no ombro,

Tanta falta lhe faria,

E à traição a conduziria.

marlene andrade reis
Enviado por marlene andrade reis em 22/01/2008
Código do texto: T828539