Lágrimas (pt. 4)

Quando o peito transborda mágoa

E a cabeça por si não pensa

Quando os olhos se enchem d'água

E nos faz tristeza e desavença.

Cai o líquido da ternura

Sobre o rosto avermelhado

Como cai à sepultura

Nas lembraças do passado.

Essas, lágrimas reais

Jamais hão de se secar

E por mil anos mais

Nossos solos, alimentar.