em alma

é como um comboio pesado,

batendo as mandíbulas no tempo,

fazendo sola do corpo.

andamos quilómetros perdidos,

à procura de um resto,

de uma pista branca,

mas não há mais do que silêncio.

Assim, mesmo o nada seria completo.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 24/01/2008
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