Sururu na cidade

Encantada com tal movimento

Observo os poetas faceiros

No balanço do choro gostoso

Deslizo como se o vento

Juntasse-me aos primeiros

Neste cordão volumoso...

Alegra-me a sua cadência

Pulsando intensa a vida

Chamando toda a cidade

São rimas que com veemência

Trazem poesia contida

No toque da espontaneidade...

Sem esconder a euforia

Vai a ciranda rodando

Sem medir tempo ou chão

E a todos contagia

Magia que vai transformando

Todos num só coração!

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 31/01/2008
Código do texto: T840686