CARNAVAL

CARNAVAL

Começa o carna

Começa a carne

Que se mostra entre lantejoulas e plumas

Num passar desconexo e acertado

Na avenida de gente

Que esquece da vida

Ao som do tambor estridente

Amplificado pela caixa acústica

Do romantismo acabado

Começa o carna

E o que vale é o val

O vale de que o ano possa começar em festa

Para se esquecer as tristezas passadas

Numa lavagem cerebral de samba e alegria premeditada

Fabricada

Para uma exposição do carna

Da carne

É o que val

É o que vale.

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Alma Collins
Enviado por Alma Collins em 02/02/2008
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