Anjo de Ébano

Anjo de Ébano

Cerco-me da magia que replica quando partes

De tuas visitas quiméricas o ópio do teu sorriso

Meu anjo de ébano és tu como o sumo das artes

Quando estais presente é o acalento que preciso

Quem dera fossemos feitos do mesmo destino

Pois me sinto incapaz de ter asas, impuro, leviano

E sobre a face do anjo o espelho de um menino

Acontece quando o sagrado encontra o profano

Do Barroco a dicotomia de nossas tantas cores

Do teu interior a beleza que lhe é característica

Do meu peito a pura utopia dos transgressores

Nesta poesia é um doce desejo que se versifica

Ah se eu pudesse viajar há três belas primaveras

Tomaria tuas mãos bem próximas ao meu ninho

E como nos mais belos dos sonhos que consideras

Alçar vôo juntos, flutuando por um lindo caminho

4 de fevereiro de 2000

Duke Webwriter
Enviado por Duke Webwriter em 04/02/2008
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T846079
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