Caravelas

Nesta caravela em óleo e tela
Emoldurada em sonhos
Navego mares em meu quarto
Tranqüilidade


Enfrento monstros marinhos
E piratas tão perdidos
Quanto à solidão em mim
Serenidade


Desonero os amigos de estar
Em companhia ébria
Inebriada de vagos sentidos
Sobriedade


Em calma ondulação de marés
Espero a longínqua noite
Sem Lua chegar ao fim
Fragilidade


Então, volto ao porto em mim
Desta feita mais à vontade
Do que quando parti
Maturidade

meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 08/02/2008
Reeditado em 05/03/2010
Código do texto: T850690
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