Sem título(poesia sobre humanos)

Talvez eu grite hoje,

Como nunca fiz antes,

Enfurecido pelos mais absurdos atos

Que afogam a sociedade

Na fossa de escrementos.

Escrementos mentais e transbordantes

Pelas bocas sujas e mal-ditas

Vindas das mentes extremistas e insanas.

Me digam como conseguem viver assim,

No lamaçal da vitória insignificante,

Na vergonha travestida em sucesso,

No mal-dizer metamorfoseado de bem-querer?

Os humanos são dignos do internamento,

Pensam em mudar o mundo destruindo-o

No egoismo da evolução própria,

Merecem o interro de seus pensamentos.

Olhem para si, conversem consigo

E se percam nos seus mundos egoistas.

Eu gritarei até ouvir resposta,

mas, por enquanto só ouço ecos.

Caio Augusto
Enviado por Caio Augusto em 08/02/2008
Reeditado em 11/10/2009
Código do texto: T851167
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