Mãos
Tua presença cordial
minha tortura devassa
E teu sangue agudo penetrando
em meu corpo intacto:
meu martírio eterno
A mansidão dos teus lábios
arruína o pouco que guardo
e minha voz em ti
se torna um silêncio desesperado.
Estranha forma impura
que filtra em minha veia
a corromper minhas vontades guardadas
corroendo minha pele em um estado
podre a necrosar
causado por esses vermes malditos
de tuas mãos...
Que mãos...
Que deixam em estado de putrefação
esse meu pensamento de não querer-te