***LEMBRANÇAS***

Lembrando os bons tempos

da minha vida passada

Entre um gole e outro, infeliz

e sem muito o que pensar

Portas abertas

a cadeira está na rua

Onde eu fico sentado

esperando por você

Mas você passa e nem olha para mim

Nem sequer escuta a canção

que é toda prá você

Deixo passar e aí então eu choro

nas cordas do meu violão

E as lágrimas, que nele escorre,

ali mesmo é que morre, meu sentimento de dor

E as serestas que fazia em sua homenagem

só para te ver feliz

Era verdade, e podias acreditar

eram todas para ti

Fecharam-se as portas

E a vida se perdeu, e os tipos de outrora

sumiram todas de vez

Canções programadas, serestas infinitas

Marcando todo um futuro, com o teu jeito de ser

Perdoa, do velho boêmio a ousadia

De ser um amor bandoleiro

mas que foi sempre teu por inteiro

sem ao menos você saber

E hoje para eu sobreviver

Preciso de ti meu amor

Com todo seu bem querer

Portas abertas...