INSONES VERSOS

Noite escura...em meio à ventania...
Mar revolto, fez-se logo a agonia,
desperto, corro enfim da rara letargia,
chega a madrugada ,faço minha poesia.


As insônias insistem em me acompanhar,
raso resultado das peripécias e euforia.
Não sinto dores ou pesos na alma...
vivo atormentada pela agitação do dia.


O sono cede espaço ao pensamento...
Tenho nuances de chorar de solidão.
Por que,se da vida não tenho lamento?
Nada me falta, dei a ti meu coração.


Só tua serenidade envolve o meu olhar,
teu cheiro ajuntou o meu amor disperso...
em sonhos, vejo céu azul, estrelas e luar,
és o motivo, para construir meus versos.


Não quero mais noites frias de insônia...
Quero fazer cumprir minha doce sina ,
aos anjos querubins peço paz harmônica,
para matizar em tons de amor minha poesia.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 11/02/2008
Reeditado em 05/04/2008
Código do texto: T855549