NO CANTAR DA ALCIONE ... Vou no embalo ...

NO CANTAR DA ALCIONE ...

Vou no embalo ...

Nídia Vargas Potsch

O que eu faço amanhã?

Nado contra a correnteza

ou lembro dos melhores momentos,

luz do nosso amor?

Enquanto houver saudade,

as marcas do passado, garôto maroto,

não se apagarão ...

Não quero uma nova paixão

nem umas e outras ..

Meu vício é você

e na hora da raiva,

nem morta,

faço o jogo da nossa paixão,

na mesma proporção

do mel pra minha dor ..

Neste sufoco em que estou,

ou ela ou eu, resolve,

perdeu, perdeu, amigo.

Que falsa consideração!

Qualquer dia desses,

você me vira a cabeça,

você brincou de amor,

e não pode esperar ..

Faz uma loucura por mim!

O pior é que eu gosto,

vou sempre gostar ...

Se não é amor o que sinto,

perto da alma,

deve estar este sentimento profundo

guardado em meu coração de porcelana

porque a paixão tem memória, jóia rara ...

Quando o amor bateu na porta, meu ébano,

depois do prazer, além da cama,

esta estranha loucura que nos ronda

de gostoso veneno é

amor de corpo e alma, sim senhor!

Quem de nós, pode duvidar,

do Deus que te leva?

Pelo poder da criação, de onde vens,

menino sem juízo?

A loba aqui, sua mulher ideal,

sua linda flor,

grita o tempo todo

pra todo o mundo ouvir:

EU SEI QUE VOU TE AMAR ..

Palavra de Mulher!

Nídia Vargas Potsch

@Mensageir@

Rio, 27/01/2008

Nídia Vargas Potsch
Enviado por Nídia Vargas Potsch em 13/02/2008
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