Para cada hora, uma nova fumaça que adorna a boca

Para cada hora, uma nova fumaça que adorna a boca...

Ah! relento que distrai

Pelas coisas que se faz

Morre pela boca tantos desejos

Abstrato ao relento, exita

Na madrugada mal-vestida, sempre seduz

Na voz que excita, como peito querendo aparecer

Gárgulas e fantasmas, estouros soturnos

A boca lasciva cobre seus seios de beijos

Desculpas são como dor de barriga

Nem tem riso, menos para o sentido, apenas faz

Ah! relento que distrai

Pela maneira que falta

Água na boca, outros anseios

O recato e a vendeta, exita

Ainda que a noite se faça Jardim

Trêmulas as maneiras de uma tez noturna

A boca lasciva por todo o corpo, se cala

Outras desculpas fora de fuso

Riso solitário, um caminho, qualquer luz.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 30/03/2005
Reeditado em 30/03/2005
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