Eu Só Paro de Sonhar Quando Morrer (Rodrigo Fróes e Érika Souza)

(Refrão)

Eu só paro de sonhar quando morrer

Eu que não me esqueço disso ao crescer

E invento minhas histórias, irmãs gêmeas das memórias

E só paro de sonhar quando morrer

Envelheço e não deixo em mim nenhum sonho calar

Quando muito a contragosto os escondo

O meu amadurecer nunca será esmorecer

Pois nunca hei de me deitar entre os escombros de tentar

Vou seguindo o meu vôo alto com plena certeza do chão

Mas tentado pelo céu sobre a cabeça

O meu equilíbrio está bem entre Ícaro e o mar

Feito leme que é maior que a correnteza

(Refrão)

Não há pedras na estrada que me façam hesitar

Fazem parte desse rumo que insisto em não deixar

Se me desvio, ou me afasto do que um dia almejei

Da mesma forma vem a força prá voltar de onde cessei

E continuo, e permaneço, e eu não desisto, não!

Não há degrau que me impeça de subir

Eu não vim aqui à toa! Sempre é “daqui prá cima”!

Também deixo de sonhar se não sentir!

Eu só paro de sonhar quando morrer

Eu que não me esqueço disso ao crescer

E envaideço as memórias,mães bastardas das histórias

E só paro de sonhar quando morrer.

Rodrigo Fróes
Enviado por Rodrigo Fróes em 19/12/2005
Reeditado em 19/12/2005
Código do texto: T88297