"MIGALHAS DE AMOR"

Vivo o desencanto natural...
De quem veio nesta vida por acaso,
nem sei se por algum descaso...
o acaso se fez vida, tudo igual.

Nesta vida tão concisa, só amei...
muito mais,que fui outrora amada...
Também com migalhas não contei,
pra poeta o amor, é tudo ou nada.

Amo sempre tua imagem,devaneio,
não importa ser lembrada todo dia,
mais parece um doente em agonia.

Do amor saio só, partido o seio...
Duas partes separadas meio a meio,
qual o mísero,que se joga em noite fria.



Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 02/03/2008
Reeditado em 04/04/2008
Código do texto: T884215