Dualidade
A noite, minha querida amiga
É apenas uma criança perdida
Com os olhos atentos da lua
Iluminando as sombras da rua
A escuridão, ah meu amigo
Essa é um assunto esquecido
Por aqueles que vivem sob o sol
Que dormem durante o arrebol
Mas a dor, minha amiga
Por que passamos nessa vida
Se torna quase nada
Na escuridão dessa estrada.
Pode até ser verdade, amigo
Mas é aí que mora o perigo
De esquecer o que você aprendeu
Quando seu coração não estava no breu
E quem sabe então juntar
Os dois polos desse caminhar
A luz e a escuridão aceitar
E juntos voltarmos a sonhar.